Foi 2º Conde de Faro (do Alentejo) D. Diniz de Faro, nascido em 1570, filho primogénito dos anteriores. Sucedeu na casa de seu pai. Quando da visita de Filipe II(III) a Portugal em 1619 foi D. Dinis de Faro quem, na ausência de seu parente, o Conde de Odemira, D. Sancho de Noronha, levou à rédea o cavalo do soberano.

Casou com D. Madalena de Lancastre, filha dos 3ºs Duques de Aveiro de quem teve uma  única filha, herdeira do condado de Faro, D. Juliana de Faro que segue.

Armas: as da Casa de Bragança. Coroa de Conde.

(Nobreza de Portugal, Editorial enciclopédia lda, pp577,8 2º vol.)

 

Foi 3ª Condessa de Faro (do Alentejo, Dona Joana Juliana Maria Máxima de Faro  ,nascida em 1610,única filha e herdeira  do anterior tendo herdado ela própria o condado de Faro casou duas vezes, a primeira com D. Miguel de Menezes, Duque de Caminha, de quem foi terceira mulher, e pela sua trágica morte ainda jovem no cadafalso ficando viúva em 1633, casou segunda vez com D. Rodrigo Telles de Menezes e Castro, II conde de Unhão, de quem foi primeira mulher, e de nenhum destes matrimónios teve sucessão.

(Historia genealógica da Casa Real portuguesa. Liv. VIII. pp 379).

 

  1. Luiza de Castro ,III Condessa de Tarouca nascida em 1600, em quem recaiu a representação desta  tão nobilíssima família dos Condes de Faro, foi  filha dos 1ºs Condes de Faro; tomou esta Senhora o apelido de sua mãe, costume ,que as Senhoras  portuguesas ,e espanholas muito usaram, com grande detrimento das Casas, de que haviam recebido o ser: pelo que algumas sucedeu desconhecerem-se as pessoas ,porque os apelidos ,que conforme o uso do Mundo todo, e da razão derivando o ser das Casas de seus pais ,se adoptaram em outras ,de que suposto participavam do sangue, lhe eram na verdade estranhas ,descuido ,que hoje  em grande parte das Casas principais da nossa Corte se vai emendando, usando o apelido das famílias de seus pais.

Casou esta Senhora com Dom Duarte Luís de Menezes , III Conde de Tarouca ,neto do 14º Vice-Rei da Índia ,do mesmo nome, por sua vez,  bisneto do Iº Conde de Tarouca Dom Duarte de Menezes, foi Senhor de Penalva ,Gulfar, de Lalim ,e de Lazarim ,Alcaide- mor e Comendador de Albufeira na Ordem de Avis.

No ano de 1619 foi o Conde um dos Senhores ,que acompanhou a El-Rei Dom Filipe II(III) quando entrou na cidade de Lisboa .Depois se achou na restauração da Cidade da Bahia no ano de 1625,o qual depois da acalmação se passou para Castela, quando havia embarcado em um navio com sua família para ir governar a praça de Tanger, que era governo hereditário na sua Casa ;e havendo de entrar naquela cidade ,o fez em um porto de Espanha ,e lhe deram o título de Marquez de Penalva ,quando neste Reino lhe confiscaram toda a sua Casa ;

Desta ilustre união provem toda a Casa Tarouca/Alegrete, em que recaiu a representação desta insigne família dos Condes de Faro.

(Historia genealógica da Casa Real portuguesa. Liv. VIII. pp 387/8).

 

Faleceu em Espanha em data ignorada, filho do segundo casamento do 2º Conde.

Foi Senhor de toda a casa de Tarouca e das vilas de Penalva, Gulfar, Lalim e Lazarim, alcaide-mor e comendador de Albufeira na Ordem de Santiago e capitão de Tânger.

Foi em 1625na expedição da restauração da Baía. Depois da aclamação de D. João IV, seguiu (em 1641), quando da conspiração do Marquês de Vila Real) o partido de Espanha, onde se refugiou. Ali recebeu o título de Marquês de Penalva, que nunca foi reconhecido em Portugal.

Foi filho primogénito Dom Luís de Menezes, que lhes sucedeu no exílio, para onde acompanhara seu pai. Filipe IV o fez Marquez de Penalva e Conde de Tarouca. Foi general de Cavalaria, e serviu contra Portugal na Galiza. Casou primeiro com D. Francisca Henriques ,dama da Rainha de Espanha ,D. Mariana de Áustria , a qual era administradora da Comenda de Ximena na Ordem de Calatrava , e morreu a 11-XI-1665,filha dos 1ºs marqueses de Oropesa ; s. g.; e segunda vez com D. Luísa Ximenez de Gôngora, Marquesa de Almodovar , Condessa del Pinar, viúva de seu tio o Marquês D. João Ximenez de Gôngora, s. g. Herdou a representação seu irmão D. Estêvão de Menezes, que morreu a 20-XI-1677.Era muito novo quando foi levado por seu pai para Espanha e,  da Galiza onde estava ,se passou a Portugal, publicando um manifesto de adesão à causa nacional e de fidelidade a D. João IV, ao qual se veio apresentar e que lhe restituiu a posse da Casa de Tarouca. Foi deputado da Junta dos três Estados. Casou com D. Helena de Noronha, filha dos 3ºs Condes dos Arcos; c.g. Esta Senhora, depois de viúva, tornou a casar com o 2º Marquez de Alegrete.

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